Parece que dezembro traz um pseudo equilíbrio e apesar de ser o mês mais consumista do ano, onde buscamos subterfúgios no ter com as infindáveis compras, mas este capitalismo traz uma certa desaceleração no Ser.

Corremos para finalizar as metas comprometidas, seja no âmbito profissional ou pessoal e sabemos que as questões do Ser, por muitas vezes abandonadas no decorrer do ano, não serão resolvidas em um mês. Vários programas são lançados como última oportunidade do ano, com a promessa de que aos 45 minutos do segundo tempo você vai mudar e desenvolver tudo que procrastinou no ano que passou.

As transformações e evoluções do Ser exigem tempo e maturação, sacrifício e doação. O auto desenvolvimento realmente é um investimento. Eu aplico agora, acompanho as oscilações do mercado e se for o caso, faço mudanças.

No final de um tempo estipulado por cada um, colho os rendimentos. Algumas vezes o rendimento fica aquém do esperado e temos que mudar de estratégia.

Seria mais ou menos assim: se estava focada em programas formais de treinamento para desenvolver algo, talvez para esta competência eu precise de uma atuação mais personalizada, por exemplo coaching e/ou mentoria.
Porém sempre o mais importante é não desanimar e rever para continuar, nunca para paralisar.

Mas voltemos a reflexão original do final de ano e a desaceleração que a maioria passa; devemos nos atentar que a desaceleração seja fundamentada na falta de tempo hábil para a profundidade que o tema requer e não por conta das dificuldades encontradas.

É importante não parar, apesar dos medos e incertezas pois enquanto estivermos vivos precisamos gerar movimento. E ser tolerante com cada um de nós e com os outros, aceitando erros e limitações.

Desta forma o recomeçar é diário, constante, intenso e gradativo. Todo o dia você acorda com a chance de fazer diferente e de ser uma pessoa melhor.

Ana Paula Cramez  – Diretora Executiva da CiaDH

TODO O DIA É ANO NOVO!!!!!