GUERRA POR TALENTOS – O MODISMO DAS ORGANIZAÇÕES

Quem ainda não ouviu ou leu matérias e reportagens de Guerra por Talentos no mercado de trabalho.

Provavelmente infinitas vezes….

E as tão famosas frases ” As pessoas são os diferenciais das organizações” ou ainda “O maior patrimônio de uma empresa são as pessoas”.

Quando estes conceitos caem no jargão das lideranças organizacionais, a grande questão que deve pairar nas nossas cabeças seria: De fato a valorização do Capital Humano é um princípio estratégico da organização ou somente se fala para não ficar de fora da moda?

Durante a minha trajetória profissional tive a oportunidade de conhecer poucas empresas que realmente possuem no seu modelo estratégico um pilar exclusivo para a valorização das pessoas. Muitas pregam  ter este valor mas na prática o que possuem é uma grande colcha de retalhos em que valorizam alguns aspectos dos empregados e não atuam na sua totalidade e tão pouco em todas as camadas da organização. Por exemplo tem programas de treinamento de liderança mas nunca proporcionou para seus empregados operacionais a possibilidade de reflexão e desenvolvimento comportamental. Pregam a importância em se ter um ambiente de trabalho organizado, seguro mas não propiciam momentos de trocas e discussão sobre este mesmo ambiente. Valoriza os talentos e tem programas específicos para eles mas abandonam os demais empregados.

Essas poucas organizações que devem ser vistas como referência, possuem algumas características semelhantes ao lidar com seus empregados sob esta perspectiva.

Particularmente destaco abaixo as que julgo mais importante:

1) Acreditam que os Talentos devem existir em todas as áreas e níveis da organização;

2) Atração e Retenção de Talentos é um resultado tão relevante como Marketing  Share, Produtividade, Custos, Lucratividade, etc…

3) Existe uma agenda de discussão sobre Talentos desde o Conselho Executivo até os demais níveis de liderança;

4) A perda de um Talento para o mercado de trabalho afeta diretamente o resultado daquela área ;

5) Desenvolvem Programas diferenciados, respeitando a necessidade do empregado, estes programas podem ser desde benefícios flexíveis, desenvolvimento formal e informal,  investimento em educação continuada ou até mesmo de cunho social e lazer;

6) Alto investimento e tempo em Programas de desenvolvimento de liderança pois já é sabido que os Talentos podem abandonar as empresas por causa dos seus líderes ;

7) Alta cobrança nos líderes no desenvolvimento dos talentos que estão sob sua responsabilidade; 

8) Caso o líder fracasse no desenvolvimento ou retenção do talento, sofrerá algumas penalidades, tais como resultados nas avaliações de desempenho, sistemas de meritocracia e em alguns casos podendo chegar a demissão; 

9) Diferem os empregados e criam programas específicos para cada grupo, por exemplo os mantenedores, sem denegrir um grupo em detrimento de outro;

10) Incentivam a colaboração, a mentoria e o coaching e utilizam uma variedade de métodos para o desenvolvimento do Capital Humano.
Provavelmente a maioria das pessoas que estão lendo este texto, não conhece esta realidade.   Desta forma finalizo com uma provocação. O que faremos para transformar as organizações em que atuamos menos falantes e mais atuantes no desafio de Atrair e Reter Talentos?

Mãos a obra!!! Para o início da mudança, precisamos dar o primeiro passo…

Ana Paula Cramez – Diretoria Executiva CiaDH

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